segunda-feira, 7 de agosto de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
XXXI Turma do Curso Teórico Prático Intensivo sobre Zumbido
quarta-feira, julho 26, 2017
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Caros amigos otorrinos e fonos:
Convidamos você para o XXXI Turma do CURSO TEÓRICO-PRÁTICO INTENSIVO DE
ZUMBIDO realizado integralmente no Instituto Ganz Sanchez no
dia 21/10/2017.
Resumo: Sempre inovando; este é nosso
jeito! Usando a conhecida didática e capacidade de síntese para compartilhar ideias,
abordaremos tudo que é relevante para o
atendimento de pacientes com zumbido em
consultório. Diferente de outros cursos previamente
ministrados pela Dra Tanit, este evento terá a participação prática e ativa da plateia em todas as aulas. Para
melhor aproveitamento do conteúdo prático, este curso é aplicado a pequenas
turmas (30 vagas por curso), de modo informal e com tempo para troca de
experiências entre os participantes. Por ser um trabalho de equipe, sugerimos a
participação de duplas de otorrinos+fonos para aumentar a probabilidade de implantação
do aprendizado nos consultórios.
Organização: Profa
Dra. Tanit Ganz Sanchez (Otorrinolaringologista Livre-Docente pela
FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez.
Gerência
Financeira e Administrativa: Luzia Feitoza e Isabel Gomes
Público
alvo: Otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos
Data: Sábado, 21/10/17, das
8h às 18h
Local: Av.
Padre Pereira de Andrade, 353. Bairro: Alto de Pinheiros, São Paulo – SP.
Ponto
de referência: entrada pequena do Parque Villa Lobos
Contato: (11) 3021-5251
ou contato@institutoganzsanchez.com.br
Inscrições: R$ 494,00 (acesso
às aulas, coffee-breaks, almoço e certificado).
Forma de
Pagamento:
- Boleto
Bancário: favor solicitá-lo através de Telefone: (11) 3021-5251 ou E-mail: contato@institutoganzsanchez.com.br
Programa do
curso:
Horário
|
Atividade
|
08:00h - 08:15h
|
Recepção dos participantes
|
08:15h - 08:45h
|
Apresentação (técnica do palito de fósforo) e discussão de
expectativas
|
08:45h - 10:00h
|
Bloco 1 – Protocolo de anamnese dirigida com
raciocínio lógico: como e por que?
(com demonstração prática)
ü
O que é necessário para todos os casos?
ü
O que é necessário para alguns casos?
ü O que é
necessário para os casos “diferentes”?
|
10:00h - 10:15h
|
Discussão
|
10:15h - 10:30h
|
Coffee Break
|
10:30h - 11:45h
|
Bloco 2 – Protocolo de exames
complementares e hipóteses diagnósticas comuns: quando, como e por que? (com
demonstração prática)
ü
audiometria convencional e a de altas frequências
ü
acufenometria e o limiar mínimo de mascaramento
ü
limiar de desconforto a sons
ü
exames laboratoriais
ü
emissões otoacústicas, BERA e exames de imagem
|
11:45h - 12:00h
|
Discussão
|
12:00h - 13:30h
|
Almoço no Instituto Ganz Sanchez (www.institutoganzsanchez.com.br)
|
13:30h - 16:30h
|
Bloco 3 – Protocolo de tratamento
aplicado a subgrupos: quais, quando, como e por quê?
ü
“Plano A” e “Plano B”
ü
Aconselhamento otimizado (com demonstração prática)
ü
Medicamentos de A a Z
ü
Mascaramento e/ou habituação?
ü
Antecipando o futuro
|
16:30h - 16:45h
|
Coffee Break
|
16:45h - 17:45h
|
Bloco 4 – Apresentação de casos
reais com tratamentos distintos
|
17:45h - 18:00h
|
Discussão e encerramento
|
Aguardamos
você! Sua
participação certamente fará este curso mais interessante!
Prof. Dra. Tanit
Ganz Sanchez
"Epidemia” de zumbido no século XXI: preparando nossos filhos e netos
quarta-feira, julho 26, 2017
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Há 20 anos, digitar a palavra
“tinnitus” no Pubmed fornecia 150 referências (1994). Já em 2012, esse número
aumentou para 641, mostrando um crescimento maior que 400% nas publicações científicas.
Este é um parâmetro nítido do aumento de interesse sobre o assunto, seja por
parte de pesquisadores, universidades, indústrias farmacêuticas e empresas de
tecnologia auditiva.
Uma possível justificativa para tal interesse
está nas evidências científicas sobre o aumento progressivo de zumbido na
população. Afinal, essa prevalência já subiu de 15% (National Institute of
Health, 1995) para 25,3% (Shargorodsky, 2010) em apenas 15 anos, tornando-o um
problema mais frequente do que a asma, surdez, cegueira ou Alzheimer. E isso já se reflete visivelmente nos consultórios de
otorrinolaringologistas de todo o Brasil, haja vista a recente busca por mais
informação em cursos e congressos.
Já está comprovado que alterações
cocleares, mesmo que mínimas, podem originar zumbido (Hesse et al., 2005;
Noreña e Chery-Croze, 2007). Além disso, estudos em adultos normouvintes já
demonstraram que a presença do zumbido geralmente se associa a alterações nas
emissões otoacústicas (Nieschalk et. al., 1998; Sanchez et. al., 2005; Sanches,
2008; Thabet, 2009). Na prática, quando um
adulto tem zumbido, cerca de 90% das vezes já existe alteração de limiar tonal
em pelo menos uma frequência sonora na audiometria. Entretanto, em jovens a
situação é diferente: eles costumam perceber zumbido antes de notarem qualquer
perda auditiva. Portanto, a presença do zumbido sugere fortemente que ele seja
um sinal de alerta precoce para futuros problemas e isso deveria acelerar a
busca pelo diagnóstico precoce, seja ela feita por otorrinolaringologistas,
clínicos, geriatras, pediatras ou hebiatras.
Em
2007, publicamos uma pesquisa como parceria entre as Universidades de São Paulo
e de Iowa, que estudou 506 crianças de 5 a 12 anos (Coelho, Sanchez, Tyler,
2007). Dentre elas, 37,7% deles tinham zumbido e 19% se incomodavam com ele.
Estes dados surpreendentes nos motivaram a pesquisar o problema em
adolescentes, considerando que eles gostam ainda mais das situações atuais de
lazer ruidoso. Assim, convidamos 170 adolescentes do Colégio Santa Cruz, uma
renomada escola paulistana, para se submeterem a diversos procedimentos, após
autorização dos pais, dentro do ambiente escolar. A escolha de uma escola
privada foi baseada na hipótese de que seus alunos, pertencentes a famílias de
classe média ou alta, teriam liberdade financeira para escolher os hábitos de
lazer, o que nos permitiria observar melhor as opções escolhidas por eles.
Inicialmente,
os alunos responderam um questionário para avaliar sua autopercepção de
sintomas (zumbido, perda auditiva e hipersensibilidade a sons) e a exposição a
potenciais fatores de risco (fones de ouvido, baladas/shows e celulares). A
seguir, duas otorrinolaringologistas realizaram o exame físico e removeram
cerúmen nos casos necessários, garantindo boas condições para a realização dos
exames. Posteriormente, duas fonoaudiólogas realizaram, em cabina acústica, a
audiometria tonal de 250 a 16000Hz, limiar de desconforto a sons (LDL),
emissões otoacústicas e acufenometria (apenas nos casos em que o zumbido estava
presente no momento).
Essa pesquisa, realizada com apoio da FAPESP, foi
inédita porque o zumbido foi avaliado por dois métodos complementares: o
questionário - que toda
pesquisa faz - e a acufenometria, usada como critério de rigor para a
confirmação da presença do zumbido.
No
questionário dos 170 alunos, 93 (54,7%) responderam que têm ou já tiveram
zumbido nos últimos 12 meses. Dentre eles, 51,1% o associaram à saída de
ambientes com música alta. Quanto à
acufenometria, 49 alunos (28,8% dos 170 avaliados ou 52,6% dos 93 que relataram
zumbido pelo questionário) também conseguiram
medir a frequência sonora e a sensação de intensidade do zumbido dentro da
cabina acústica, de modo reprodutível.
Independente
se considerarmos a resposta do questionário (54,7%) - metodologia semelhante às
demais pesquisas - ou a da acufenometria (28,8%), já evidenciamos que a
prevalência de zumbido entre adolescentes é maior do que a de outras faixas
etárias, como visto anteriormente. Ainda mais interessante foi o fato do zumbido
provocar pouco incômodo (média da escala numérica de 0 a 10 = 3,58) nos
adolescentes, fazendo com que eles não contassem aos pais nem procurassem ajuda
médica. Pensando em termos de “epidemia”, esse parece um terreno fértil para
uma “proliferação” do problema, já que esses fatores atrasam o início do
tratamento e contribuem para que o zumbido se torne cada vez mais crônico.
Esta geração de jovens
tem potencial para viver até os 100 anos. É possível
e provável que esses ouvidos com zumbido sejam mais sensíveis a lesões no futuro, por isso devem ser avaliados
com mais frequência e mais cuidado, pois poderão ter perda auditiva mais precoce do que outras
gerações.
Há 20 anos, era quase unanimidade que
o atendimento a um paciente com zumbido evocasse automaticamente no
otorrinolaringologista um pensamento parecido com “não há nada que possa ser
feito” ou “você precisa aprender a conviver com isso”. Entretanto, a
investigação etiológica do zumbido e a definição da conduta terapêutica são
atos próprios do otorrinolaringologista, embora o trabalho de equipe
interdisciplinar seja uma ferramenta muito valiosa, em especial nos casos
difíceis.
Por isso, para os interessados em ter um novo olhar sobre um problema
antigo, já temos à disposição:
- um protocolo bem definido de
investigação médica e audiológica para determinar as principais etiologias do
zumbido e auxiliar na diferenciação dos subgrupos, auxiliando no atendimento do
dia a dia;
- um protocolo de “handicap” validado e traduzido para o português, auxiliando
como instrumento para pesquisas científicas;
- médicos ou centros com atendimento especializado, às vezes até
bastante interdisciplinar, em nível de SUS, convênios e particulares, em várias
cidades;
- cursos, painéis, mesas redondas ou
plenárias sobre zumbido em todos os grandes congressos de otorrinolaringologia
no Brasil, via de regra com salas cheias;
- eventos internacionais de zumbido:
o International Tinnitus Seminar, existente desde 1981 e ocorrendo a cada 3
anos; o Tinnitus Research Initiative, existente desde 2006 e ocorrendo
anualmente.
Assim, com o conhecimento científico
crescente e condições melhores de atendimento, cabe aqui uma reflexão: a frase
“zumbido não tem cura” por enquanto é verdadeira no sentido literal da palvara
cura. Entretanto, por algum motivo, ela é frequentemente associada a “não ter
nada para fazer”, o que não é coerente com as várias opções de tratamento publicadas,
com eficácias distintas que provavelmente serão maiores, quando forem aplicadas
especificamente a subgrupos de pacientes com zumbido.
Curar-se envolve, via de regra,
percorrer um caminho que proporciona 100% de melhora na linha de chegada.
Muitas doenças não têm cura definitiva, mas é rotina que os médicos invistam
esforços pessoais para amenizar e controlar pacientes com rinite alérgica,
polipose nasal, asma, hipertensão, diabetes, etc. Percorrer o caminho do
tratamento do zumbido e poder obter melhora parcial, seja de 20%, 50% ou 80%,
como se consegue com outros sintomas da Medicina, já poderia ser um fato mais aceito
pelos otorrinolaringologistas.
Muitos mistérios ainda precisam ser desvendados e muita coisa ainda
precisa ser feita para que o otorrino “abrace” o zumbido com mais naturalidade,
assim como se faz com as amigdalites, nódulos de pregas vocais, desvios de
septo e perfurações timpânicas.
Os vários fatores que justificam esse aumento sensível de prevalência do
zumbido - maior exposição a ruído, a ondas eletromagnéticas, a erros
alimentares e a estresses diários - vão continuar presentes em nossas vidas por
muitos anos. Então, fica lógico entender porque até crianças e adolescentes
começaram a apresentar esse problema. Infelizmente, é provável que nossas próximas
gerações de filhos e netos tenham maior probabilidade de precisar de nossa ajuda
para diagnóstico, tratamento ou prevenção, o que seria um motivo pessoal a mais
para o zumbido entrar de vez na pauta do otorrinolaringologista.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Pesquisa sobre Cura do Zumbido: vamos entender?
segunda-feira, julho 10, 2017
audicao, blitz do ouvido, instituto ganz sanchez, saude e bem estar, tanit ganz sanchez, tinnitus, zumbido, zumbido no ouvido
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Hoje proponho um “brainstorm” coletivo com essa leitura. A Ciência reforça que
pesquisas confiáveis sobre tratamento devem seguir um método rígido chamado
Ensaio Clínico Randomizado (ECR) para diminuir a chance de erros na
interpretação dos resultados. Por exemplo, não basta dar um medicamento para
100 pessoas e ver se ele funciona ou não... é necessário dividir as 100 pessoas
em 2 grupos, por sorteio, de modo que metade vai tomar o tal medicamento e
metade toma placebo (substância que não faz efeito). Além disso, nem o médico
nem o paciente devem saber o que cada um está tomando (apenas uma terceira
pessoa sabe de tudo).
Admiro este método rigoroso, mas tenho minhas frustrações com ele. Como o zumbido
é cheio de variáveis, parece improvável que um ECR realmente mostre o caminho
para a cura. Assim, me atrevi a criar uma pesquisa alternativa e simples: encontrar
ex-sofredores de zumbido que se consideram CURADOS, ou seja, fazer o contrário
dos outros – aprender com quem JÁ SE CUROU!
Incluímos pessoas que tiveram zumbido diariamente por pelo menos 3 meses (de qualquer causa) e já estavam curados há pelo menos 6 meses. EXCLUÍMOS pessoas que não se incomodam com o zumbido, mas ainda o percebem em baixo volume.
Já entrevistamos os
primeiros 50 pacientes. Aqui vai o resumo dos resultados:
- a idade deles variou
de 14 a 89 anos de idade (média de 53,78 anos). Por algum motivo, 72% eram
mulheres (não sei explicar, mas adorei essa parte!). A duração do zumbido variou
de 3 meses a 40 anos (média de 5,83 anos, ou seja bem crônico!). Você pode
imaginar alguém com zumbido por 40 anos e depois se cura? Nenhum pesquisador
acreditaria nisso!
- o incômodo que
o zumbido causava era tão importante como o de qualquer pessoa. Na escala de 0
a 10 de incômodo, 80% davam nota de 7 a 10 para o zumbido. Vários tinham
alterações no sono, na concentração, no equilíbrio emocional ou na vida social.
- 58% tinham
zumbido do tipo tom puro (apito, cigarra, grilo etc) e sempre havia outros
sintomas junto, sejam eles do próprio sistema auditivo (perda auditiva, ouvido
tampado, intolerância a sons ou tontura), ou do sistema somatossensorial (dor de
cabeça, no pescoço ou na articulação temporomandibular) ou do sistema digestivo
(jejum prolongado, abuso de doces ou cafeína).
- 52% tinham audiometria
normal nas frequências de 250 a 8000Hz.
Agora pasmem... o
período que essas pessoas já estão curadas variou de 6 meses a 37 anos, com
média de quase 10 anos! Além disso, 60% fizeram apenas uma ou duas tentativas
de tratamento, o que sugere que existe um subtipo de zumbido que é FÁCIL de curar.
Isso é exatamente o que precisamos descobrir: qual é a chave que “abre a porta”
do sucesso.
Os tratamentos
que os próprios pacientes acharam responsáveis pela cura foram: medicação (42%),
técnicas de terapias manuais ((10%) e aparelhos auditivos convencionais (sem
gerador de som – 6%). Um número menor de pessoas atribuiu a cura à espiritualidade,
ao poder da mente, à placa oclusal, ao aconselhamento, à dieta, à mudança da cidade para o campo etc.
Agora vem o
brainstorm: esses casos se curaram com tratamentos que falharam em pesquisas do
tipo ECR (expliquei lá em cima, lembra?). Por isso, acho que a Ciência precisa urgentemente
REPENSAR a maneira de planejar e interpretar o ECR, evitando menosprezar
tratamentos que não superam o placebo quando aplicados para zumbido em geral. É
mais lógico entender que misturar um grupo de pessoas com zumbido pode ser uma
falha grave nas pesquisas, por isso, um tratamento que “falha” poderia
funcionar melhor se fosse direcionado para subgrupos específicos de zumbido.
Esse, SIM, me parece ser o segredo do sucesso!
Depois de entrevistar
esses pacientes, naturalmente passei a acreditar ainda mais na cura do zumbido.
Curar-se é como alcançar a linha de chegada, ou seja, percorrer 100% da jornada:
não é num único pulo, mas aos poucos!
CONCLUSÃO: o
estudo dos primeiros 50 pacientes que se curaram evidenciou que a cura do
zumbido pode ser obtida por meio de diferentes estratégias e por um período de
tempo longo e estável. Pertencer ao sexo feminino e ter um zumbido do tipo tom puro
com audiometria normal podem ser fatos relevantes, mas não necessários para a
cura.
Este trabalho foi
apresentado como convite para a Sessão Presidencial do XII International
Tinnitus Seminar e I World Congress of Tinnitus, que foi realizado de 22 a 24
de maio de 2017 em Varsóvia, Polônia.
Se você conhecer
alguém que tinha zumbido e não tem mais, escreva para contato@institutoganzsanchez.com.br. Obrigada!
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Zumbido no Ouvido e Gravidez
quarta-feira, julho 05, 2017
amor maior, barulho no ouvido na gravidez, cuidados na gravidez, dra tanit ganz sanchez, gravidez, instituto ganz sanchez, mãe, pai, segundo trimestre, zumbido na gravidez
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Você que é mamãe já teve ou já ouviu alguma amiga comentar sobre o tal zumbido no ouvido durante a gravidez?
Pois bem, a gente sabe que as alterações hormonais no corpo da mulher grávida, causam mudanças visíveis e bem conhecidas, né?
Mas, um sintoma não tão conhecido assim é o tal zumbido no ouvido, uma percepção de sons que outras pessoas não percebem, como apitos, chiados, entre outros.
É necessário prestar atenção, porque o zumbido pode aparecer nas situações de anemia, que é mais comum durante o segundo trimestre da gestação, ou de hipertensão arterial, que é mais comum no terceiro trimestre.
Também existem causas hereditárias da doença e perda auditiva que começam nessa época, ou podem piorar, caso tenham começado antes da gravidez. Chato isso, né?
“Um exemplo mais conhecido é a otosclerose, uma doença óssea que envolve o estribo, um dos menores ossos do corpo. Por isso, em todas essas situações, sugere-se que a gestante procure por um otorrinolaringologista especializado para identificar o real problema.”alerta a médica
ZUMBIDO NO BRASIL
Olha só, o Instituto Ganz Sanchez estima que só no Brasil há de 34 a 48 milhões. Tanto que um estudo feito com 170 jovens de 11 a 17 anos revelou que 92 dos entrevistados, ou seja, (54,7%) apresentaram zumbido nos ouvidos por causa da exposição ao som alto, viu?
E por fim, 51% dos jovens afetados tiveram o problema depois de usar fone de ouvido por muito tempo.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Mãe... EMOÇÕES, CORAÇÃO e OUVIDOS!
quarta-feira, maio 17, 2017
amor maior, audição, coração, criança, dar a vida pelo filho, dra. tanit ganz sanchez, instituto ganz sanchez, mãe, mamães, o bebe escuta, o que o bebê sente na barrida da mãe
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Eu nunca pensei em ter filhos. Achava que o meu amor pelo trabalho e pelo meu companheiro da época já eram suficientes para aquecer totalmente o meu coração.
Resisti bastante para sair da zona de conforto que eu estava, afinal ela tinha sido conquistada com muito esforço.
Mas chegou a hora de tentar, mesmo com muito medo de perder o que eu já tinha por não dar conta de tudo que viria pela frente.
Hoje, mãe de duas filhotas lindas, vejo meu "engano" claramente: se eu achava que conhecia o amor antes disso, eu estava re-don-da-men-te enganada! Depois de ser mãe, passei a me perguntar COMO eu pude pensar um dia em não conhecer esse privilégio? Em que planeta eu estava quando pensava esse absurdo?
Acima de tudo, POR QUE eu tive tanto medo de ter filhos, se eu gosto de desafios?
Não tenho certeza das respostas, mas mesmo assim, sou MUITO grata ao Universo por ter tido essas duas oportunidades maravilhosas.
Como especialista em ouvido, quero passar para vocês algumas informações preciosas. Desde o início da gestação, seu filho já pode ser emocionalmente influenciado só porque já tem OUVIDOS funcionantes. Não é legal?
1) Ele pode ouvir sua voz de mãe feliz porque está grávida. Ouvindo, ele sente...
2) Ele pode ouvir as músicas calmas que você coloca especialmente para ele enquanto passa a mão na própria barriga e fala com ele. Ouvindo, ele sente...
3) Ele pode ouvir as conversas que você tem com o pai sobre como vocês estão esperançosos com a chegada dele e a vida nova. Ouvindo, ele sente...
Mas...
4) Ele também pode ouvir quando você fala coisas que não são as melhores que poderiam sair de sua boca. Ouvindo, ele sente...
Percebeu a importância?
Portanto, dê valor ao fato de ser mãe e cuide bem do que os ouvidos dele vão ouvir de você, dentro ou fora de sua barriga.
Os ouvidos são muito importantes na nossa vida, desde o comecinho, pois o conteúdo e a forma pela qual os sons chegam gera emoções diversificadas que serão a base do perfil de cada pessoa!
Desejamos um Dia das Mães inesquecível, assim como essa foto de um bebê que abraça a mãe assim que nasce: um verdadeiro privilégio!
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Post 5 de 5 - Associação dos medicamentos a outros métodos que podem recuperar a saúde
quarta-feira, maio 10, 2017
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Olá! Agora vamos falar de outras formas de acelerar a recuperação da sua saúde junto com os medicamento. Todas elas estão perto de você, quer ver?
1) A primeira, e mais importante, pode estar na sua geladeira e na sua despensa: alimentação saudável e hidratação! Em qualquer idade, em qualquer lugar ou em qualquer época do ano, você pode ESCOLHER se alimentar bem! Eu sei que alguns alimentos e bebidas têm um sabor gostoso e te dão prazer de consumir, mas depois que você os engole e deixa de sentir o gosto, infelizmente eles começam a comprometer sua saúde. Aí, o corpo manda a conta mais tarde, por meio de várias doenças que se desenvolvem aos poucos em quem escolhe consumir excesso de doces, refrigerantes, cafeína, gorduras, frituras, álcool, cigarro, etc. Hidratar-se bem com água pura, água de coco ou chás de plantas e flores é igualmente fundamental para a saúde! Então escolha o certo, preencha sua geladeira e sua despensa com produtos saudáveis e aproveite para ser um bom exemplo para sua família e amigos.
2) A segunda, pode estar no quarteirão onde você mora ou até mesmo no seu lar. Atividade física regular! Faz bem para o corpo e para a mente!!! Ahh, você não gosta de puxar peso na academia? Não tem problema... procure uma atividade que te dê prazer: caminhar/correr/pedalar na rua, no parque ou no clube, ou ainda, assistir um vídeo/DVD/blueray de dança ou outros exercícios que goste na sua TV. Se você é da 3ª idade, aproveite ainda mais, pois atividade física específica está super na moda. Pesquisas mostram que o ideal é combinar exercícios aeróbicos (que melhoram seu condicionamento físico, sua parte cardíaca, respiratória, digestiva, cerebral e emocional) com exercícios anaeróbios, como alongamento e musculação (que melhoram sua força, equilíbrio e flexibilidade, evitando o perigo das quedas e fraturas). As desculpas esfarrapadas que os pacientes arrumam sobre não ter tempo são as maiores armadilhas que eles podem fazer para si mesmos. Geralmente, quem diz que não tem tempo para atividade física é porque não gosta ou não está a fim de sair da zona de conforto. Escolha errada!!!
3) A terceira é cuidar MUITO BEM da sua mente e dos seus pensamentos! Existem vários métodos para isso. Tradicionalmente os médicos recomendam alguma forma de terapia psicológica (terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, terapia breve etc). Pesquisas recentes também têm comprovado o efeito benéfico da meditação, da yoga e do tai-chi-chuan. A mente é nosso carro-chefe, por ter bons pensamentos e boas atitudes faz muita diferença para a manutenção ou recuperação da saúde.
Viu só? Fala a verdade! Não existe desculpa forte o suficiente para te manter afastado de uma boa saúde, se você realmente quiser ter qualidade de vida. O lado bom de tudo isso que nós aprendemos nesses vídeos é que nós temos OPÇÃO sobre como levar a vida.
Escolha a coisa certa! Seu corpo e sua mente agradecem pelo seu esforço...
Um brinde à sua saúde!
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Post 4 de 5 - Cuidados especiais e dicas para o uso adequado e seguro dos medicamentos.
quarta-feira, abril 19, 2017
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Olá, agora vamos falar sobre tratamento
medicamentoso. Isso vale para o medicamento de referência ou o genérico.
Gente, tem medicamento de tudo quanto é
tipo, cor, tamanho, indicação e jeito de tomar.
Só para você ter uma ideia:
A. Existem remédios na forma de gotas
(para pingar nos olhos, nos ouvidos ou usar com conta-gotas), na forma de
xarope ou suspensão, na forma de comprimidos ou cápsulas para engolir, na forma
de cremes ou pomadas para passar na pele ou na forma injetável (para aplicar no
subcutâneo, no músculo ou na veia).
B. Existem remédios para melhorar o
funcionamento lento ou acelerado de qualquer órgão do nosso corpo. Alguns são
vendidos na farmácia sem receita e outros, só com receita. É aí que mora um dos
perigos...
C. Existem remédios que têm pouca chance
de causar efeitos colaterais e outros que têm maior chance, especialmente se
forem tomados de modo errado ou misturados com álcool ou com outros remédios
que não se combinam.
D. Existem remédios que devem ser usados
por dose única ou por tempo curto, pré-definido pelo médico; outros, devem ser
usados por tempo longo e indefinido, dependendo do acompanhamento médico.
Reparou que eu estou reforçando a importância
da parte médica? Pois é... todo médico tem histórias tristes para contar sobre o
uso indevido dos medicamentos. Por isso, é importante fazer a coisa certa!
Quando estiver doente, procure seu
médico de confiança! Ele vai lhe ajudar a recuperar a saúde. Saiba que algumas
pessoas, inacreditavelmente, saem da consulta médica sem entender direito o que
vão tomar, por que vão tomar e por quanto tempo vão tomar. NUNCA faça isso! É
seu direito saber detalhes do tratamento medicamentoso e é seu dever perguntar de
novo se não tiver entendido bem.
#cuidamosdasaúde #vemcomagente #naoaautomedicacao
#usocorretoderemedios #quandousarantibiotico #melhorespraticasparaasaude
#institutoganzsanchez #zumbidonoouvido #dratanitganzsanchez
quarta-feira, abril 19, 2017
ações, alerta, causas do zumbido, como investigar zumbido, cura zumbido, curso teórico prático, dra. tanit ganz sanchez, dratanitganzsanchez, evitar zumbido, instituto ganz sanchez
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03/06 na Sede do Instituto Ganz Sanchez - São Paulo
Nesta turma, compartilharemos as novidades do: I Word Tinnitus Congress (maio-Polônia)
Sempre inovando; este é nosso jeito! Usando a conhecida didática e capacidade de síntese para compartilhar ideias, abordaremos tudo que é relevante para o atendimento de pacientes com zumbido em consultório. Diferente de outros cursos previamente ministrados pela Dra Tanit, este evento terá a participação prática e ativa da plateia em todas as aulas. Para melhor aproveitamento do conteúdo prático, este curso é aplicado a pequenas turmas (30 vagas por curso), de modo informal e com tempo para troca de experiências entre os participantes. Por ser um trabalho de equipe, sugerimos a participação de duplas de otorrinos+fonos para aumentar a probabilidade de implantação do aprendizado nos consultórios.
Organização: Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez (Otorrinolaringologista Livre-Docente pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez
Gerência Financeira e Administrativa: Luzia Feitoza e Isabel Gomes
Público alvo: Otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos
Data: Sábado, 03/06/2017
Local: Av. Padre Pereira de Andrade, 353 - Alto de Pinheiros
Contato: (11) 3021-5251 ou contato@institutoganzsanchez.com.br
Inscrições: R$ 494,00 (acesso às aulas, coffee-breaks, almoço e certificado). Ficha de Inscrição: acesse aqui.
Forma de Pagamento:
- Boleto Bancário: favor solicitá-lo através de Telefone: (11) 3021-5251 ou e-mail: contato@institutoganzsanchez.com.br.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Post 3 de 5 – Doenças curtas, doenças looongas e sequelas: como lidar com elas?
segunda-feira, abril 10, 2017
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Olá! Agora nós vamos falar sobre os problemas
mais comuns que tiram a nossa saúde em alguma época da vida.
Tem doença curtinha, que vai ficar com
você por uns dias ou semanas e depois vai embora. TODO MUNDO vai ter pelo menos
uma dessas! Quem não se lembra de ter ficado mal por causa
de catapora, ou caxumba, ou rubéola, ou dor de dente, ou resfriado ou outra
coisa? Elas podem causar sintomas desagradáveis, que nos limita e até nos
preocupam, mas que não recair com frequência. Nesses casos, os medicamentos nem
sempre tratam as doenças, mas podem diminuir o desconforto enquanto o corpo se
recupera.
Tem doença loooonga, que vai te
acompanhar muitos anos da sua vida, mesmo que você não queira... Por exemplo:
diabetes, pressão alta,
insuficiência renal ou cardíaca etc. Mesmo que você as controle bem na maior
parte do tempo, quando você resolve relaxar ou afrouxar as rédeas desse
controle, elas fazem questão de mandar um sinal para você lembrar que elas continuam
do seu lado!
Por fim, tem
aquelas coisas mais chatas ainda, chamadas de sequelas, que são as cicatrizes
de algumas das doenças que nós tivemos. Mesmo que a doença em si seja curta e
que nunca mais volte, ela pode deixar uma lembrança desagradável e inesquecível
do tempo que ela esteve com você. Por exemplo: a caxumba dura pouco, mas pode
deixar uma surdez ou uma esterilidade como sequelas; zika dura pouco, mas pode
deixar problemas definitivos no cérebro ou no fígado.
Os medicamentos são opções muito usadas
para tratar doenças curtas, longas ou sequelas. Alguns pacientes se dão muito
bem com isso, outros nem tanto. Por isso, esse assunto gera muitas dúvidas.
Vamos começar com uma delas: vale a pena tomar medicamento genérico?
Primeiro, vamos entender a relação entre
o medicamento genérico e o de referência (ou de marca). Um comprimido de
genérico deve ser IDÊNTICO ao comprimido do medicamento referência. Portanto, eles
devem conter a MEEESMA quantidade grande de princípio ativo (a parte que
melhora a doença) e a MEEESMA quantidade mínima de substâncias tóxicas (sim,
elas existem e dão os efeitos colaterais).
Os genéricos também devem ser testados
cuidadosamente pelo Ministério da Saúde para serem aprovados e comercializados.
Eles precisam “passar na prova” na matéria de bioequivalência, para provarem que apresentam o MESSSSMO efeito dos medicamentos de referência.
A única diferença oficial é que o genérico não tem marca, por isso você
pode economizar nessa compra. Foi isso que fez os genéricos ficarem tão
populares. Então, teoricamente, deveria ser bem seguro usar os genéricos. MAS...
a verdade é que devemos tomar muito cuidado com isso e só escolher laboratórios
que são fontes confiáveis de medicamentos genéricos. Você deve conhecer
histórias sobre maus resultados, né? Eles realmente acontecem por aí e, por
isso, dividem a opinião dos próprios médicos: usar ou não usar genérico, eis a
questão! Afinal, normalmente compramos remédio para as pessoas mais queridas da
nossa vida!
No próximo post, tem mais bate papo
sobre saúde e medicação. Não perca!
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